PELOTAS: É inevitável a relação que o matrimônio e sua dissolução têm com a economia. Tanto em questões de trâmites legais quanto em seus desdobramentos, como divisão de bens, guarda dos filhos, etc., os aspectos econômicos são notórios no processo.
No I Congresso Regional de Análise Econômica do IDERS (Instituto de Direito e Economia do Rio Grande do Sul), ocorrido na segunda (15), na Faculdade de Direito da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), a temática foi abordada pela Dra. Cristiana Gomes Ferreira, sócia-coordenadora da Divisão de Direito de Família e Sucessões da GARRASTAZU ADVOGADOS, membro do Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM) e diretora do IDERS.
Cristiana, que trata do assunto em sua dissertação de mestrado, lembra que a abordagem econômica da família serve para explicar uma série de fatos que podem ser observados na atualidade, tais como taxas de natalidade, expansão das mulheres no mercado de trabalho e taxas de casamento e divórcio.
O Rio Grande do Sul ocupa o 17º lugar no ranking brasileiro de divórcios, tendo os relacionamentos uma média de duração de 17 anos, segundo dados do IBGE.
Por William Figueiredo